QConSP 2018

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Este ano tive a oportunidade de palestrar e participar do QCon aqui em São Paulo. Vou contar um pouco sobre como foi minha experiência:

Sobre o evento em geral

Local

Gostei bastante da escolha do Centro de Convenções Frei Caneca. Além de ser relativamente próximo do metro, o fato de ser dentro do shopping tornou a vida muito mais fácil na hora de almoçar. Tinha bastante espaço para se movimentar e para os expositores, tornando o entre palestras bem agradável. Além disso disponibilizaram vários totens para recarga de celulares, embora eu não tenha visto muitas tomadas para quem precisasse recarregar um notebook.

As salas eram muito boas, com ótimos projetores, e nos locais onde haviam pilastras também haviam televisores, assim praticamente não tinham pontos cegos. O áudio também estava na medida, no volume certo pra ouvir lá do fundo sem ficar surdo. O único ponto negativo na minha opinião foi o ar condicionado. Houve horas onde eu achei que iria congelar, principalmente nas palestras mais no fim do dia.

Um ponto muito legal a se citar: As salas das palestras foram batizadas com nomes de grandes mulheres da area de desenvolvimento de software, como Edith e Joan Clarke, Hedy Lamarr, etc. Na frente das salas a programação alternava com a biografia da mulher que dava nome a sala. Parece bobo, mas é muito legal ver essas “pequenas” ações de inclusão tão bem feitas. Parabéns a quem teve essa idéia.

Intervalos / Comida / Café

Entre as palestras sempre havia um intervalo de pelo menos 15 min, isso não só ajudou a evitar um corre-corre entre as palestras, como também ajudou a evitar que um atraso acabasse prejudicando outro paletrante ou a grade toda. Nesses intervalos sempre tinha café e água, e eventualmente algum lanchinho, como pães de queijo e frutas.

Sobre as palestras

Que eu assisti

Assisti palestras de várias trilhas, durante todos os dias do evento. Gostei bastante de algumas palestras, a destacar a Adding Reactivity to your Web Apps using RxJS, do Ben Lesh, pra mim a melhor palestra com live coding que eu assiti no evento. Assisti também a do Lucas Cavalcanti, Arquitetura funcional em Microservices: 4 anos depois, onde ele explica como é mais fácil colocar um serviço em produção hoje do que há 4 anos, quando eles iniciaram o projeto.

Fiquei bastante tempo nas trilhas de soft skills e Gestão, onde assisti as palestras da Olist sobre trabalho remoto, do Paulo Silveira sobre soft skills.

A palestra que eu mais gostei foi a do Anderson Borges, sobre Erros e acertos ao migrar da carreira técnica para gestão. Quando virei líder de um time cometi (e ainda cometo) vários do erros que o Anderson apontou, rolou uma identificação forte ali. Gosto de palestras que falam do lado negativo das coisas e como foram superados, a maior parte sempre omite os problemas como se eles não existissem.

Que eu apresentei

Palestrei na trilha de Java Moderno, sobre Persistência Poliglota. Falei dos desafios que enfrentamos ao tentar criar um microserviço para nosso sistema de chat, e como acabamos optando por user uma solução com dois bancos de dados diferentes em um mesmo sistema.

Fazendo uma auto análise, acho que deveria ter colocado mais alguns exemplos de código, acho que no final acabou ficando bem abstrato. Mas toda palestra é assim, no final sempre poderia ter sido melhor.

Gostei bastante da experiência de falar no QCon, já tinha palestrado algumas vezes antes mas falar em um evento desse porte sempre é bacana. Fazia bastante tempo que eu não palestrava, e eu havia me esquecido de como gosto de subir lá e compartilhar um pouco de conhecimento com os outros. Talvez agora eu apareça com mais frequência por ai.

No fim posso dizer que foi um ótimo evento, ano que vem tem mais.

Escrito em May 20, 2018